quarta-feira, 21 de março de 2007

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Uso de procaína para rejuvenescimento não é comprovado

"Alguns médicos antiéticos estão utilizando de forma indiscriminada a prcaína, como se esta fosse uma panacéia. estão utilizando-a até para tratamentos de vitiligo e psoríase. ainda bem que atualmente certas informações não ficam restritas somente a poucas pessoas. mas certamente os maus profissionais um dia acabarão desmascarados. onde será que ficou a ética deste? será que faltaram àguma aula no curso de medicia?"

By Mr Magoo

Vejam a reportagem abaixo:

O uso da substância procaína para rejuvenescimento não é recomendado pela FDA (Food and Drug Administration), órgão norte-americano de controle de medicamentos, tampouco no Brasil, pela a Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA). A coordenadora do departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dra. Dóris Hexsel, explica que a procaina é um anestésico com ação euforizante, ou seja, provoca uma sensação de bem-estar. “Até agora não existe evidência científica que prove que a droga rejuvenesça a pele ou outros tecidos do organismo” - afirma. Sua eficácia está comprovada apenas em relação à melhora da disposição física e mental dos usuários, bem como tem efeito antidepressivo em idosos.

“Na década de 50, a reação de euforia que a droga provocava foi aproveitado por alguns médicos que instituíram a procaínoterapia, ou seja, injeções de procaína para tratar depressão, humor, aumentar a disposição e a libido, agir contra processos inflamatórios, ajudar a emagrecer e a enfrentar os problemas sem tanto stress”, declara Hexsel. Ela destaca ainda que a droga pode apresentar efeitos colaterais importantes como convulsão e tremores. O uso indiscriminado potencializa os riscos de parada respiratória, além de mascarar doenças, por abolir a dor.

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que o medicamento é um anestésico de uso restrito a hospitais e não pode ser usada com fins estéticos, porque não tem registro para essa indicação. De acordo com a assessoria do órgão, não foi apresentado algum estudo que demonstre os principais critérios para aprovação: eficácia, segurança, risco e benefício da droga.

Andréa Fantoni
(Notícia publicada em : 22/10/2003)

http://www.sbd.org.br/medicos/atualidade/Noticia.asp?Cod_Noticia=41&Ano=2003&Pg_Id=1

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