sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A ESCOLHA DE SOFIA

A ESCOLHA DE SOFIA -leia enquanto é tempo,


IMPORTANTE!






"O maior castigo para aqueles que não se

interessam por política, é que

serão governados pelos que se interessam."

(Arnold Toynbee)



"A escolha de Sofia" é a história que acontece no campo de concentração nazista de Auschwitz, vivida por uma mãe judia,

que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha - qual seria executado e qual seria poupado.

Se ela se recusasse a escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino, que é mais forte e tem mais chances de

sobreviver, porém nunca mais tem notícias dele.



A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de "decisão quase impossível de ser tomada".



O artigo a seguir foi escrito no final de 2009, pelo economista Rodrigo Constantino - autor de 5 livros.

Ele assina a coluna "Eu e Investimentos", do jornal Valor Econômico; também é colunista do jornal O Globo; além de ser

Membro-fundador do Instituto Millenium; e vencedor do prêmio Libertas em

2009, no XII Forum da Liberdade.



Seu curriculum vai muito além do que está

listado acima, é extenso e respeitável. Segue seu artigo:



" Serra ou Dilma? A Escolha de Sofia."

(por Rodrigo Constantino )



"Tudo que é preciso para o triunfo do mal

é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)



Agora, praticamente é oficial: José Serra e

Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem

votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me

sinto na obrigação de fazê-lo.



Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem

que assumir qualquer lado é melhor do que não assumir nenhum?



Mas existem momentos tão delicados e extremos,

onde o que resta das liberdades individuais está pendurado por um fio, que

talvez essa postura idealista e de longo prazo não seja razoável.



Será que não valeria a pena ter fechado o nariz e eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional - Socialista, em

1933, na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao poder? Será que o fim

de eliminar Hugo Chávez justificaria o meio deplorável de eleger um

candidato horrível, mas menos louco e autoritário? São questões filosóficas

complexas. Confesso ficar angustiado quando penso nisso.

Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da esquerda na política nacional.

PT e PSDB cada vez mais se parecem.

Mas também existem algumas diferenças importantes.



O PT tem mais ranço ideológico, mais sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar quaisquer meios, os mais

abjetos, para tal meta. O PSDB parece ter mais limites éticos quanto a

isso.

O PT associou-se aos mais nefastos ditadores,

defende abertamente grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA

socialista. O PSDB não chega a tanto.

Além disso, há um fator relevante de curto prazo:

o governo Lula aparelhou a máquina estatal toda, desde os três poderes,

passando pelo Itamaraty, STF, Polícia Federal,

ONGs, estatais, agências reguladoras, tudo!



O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez, na Venezuela;

Evo Morales, na Bolívia; Rafael Correa, no Equador.

Enfim, todos os comparsas do Foro de São Paulo.

Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no Brasil, isso se deve

aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao desejo do próprio governo.

A simbiose entre Estado e governo na gestão Lula foi enorme.

O estrago será duradouro.

Mas quanto antes for abortado, melhor será:

haverá menos sofrimento no processo de ajuste.



Justamente por isso acredito que os liberais

devem olhar para este aspecto fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças

entre Serra e Dilma. Uma continuação da gestão

petista através de Dilma, é um tiro certo rumo ao

pior.



Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante

de ter sido uma terrorista na juventude comunista,

lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda

pior, aquela existente em Cuba ainda hoje.

Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso;

pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou

diversos assaltos.



Como anular o voto

sabendo que esta senhora poderá ser nossa

próxima presidente?!





Como virar a cara sabendo que isso pode

significar passos mais acelerados

em direção ao socialismo bolivariano?



Entendo que para os defensores da liberdade

individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia.





Mas anular o voto, desta vez, pode significar

o triunfo definitivo do mal.



Em vez de soco na cara ou no estômago,

podemos acabar com um tiro na nuca.



Dito isso, assumo que votarei em Serra.

Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa.

Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que

já declarou abertamente apoio à Dilma.

Meu voto não é a favor de Serra.



No dia seguinte da eleição, já serei um

crítico tão duro do governo Serra, como sou hoje do governo Lula.



Mas, antes é preciso retirar a corja que está

no poder.

Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou

conta de Brasília.



Só o desaparelhamento de petistas do Estado

já seria um ganho para a liberdade,

ainda que momentâneo.



Respeito meus colegas liberais, que discordam

de mim e pretendem anular o voto. Mas espero ter sido convicente de que o

momento pede um pacto temporário com a barbárie, como única chance de salvar

o que resta da civilização - o que não é muito, mas é o que hoje devemos e

podemos fazer!


FONTE: http://www.jornaldiariosudoeste.com.br/v2/?p=9348


REPASSE, SEM MODERAÇÃO!!

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