terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Onde Estás Deus, Que Não Respondes?
"Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes!Em que mundo, em qu´estrela tu t´escondesEmbuçado nos céus?Há dois mil anos Te mandei meu grito,Que embalde, desde então, corre o infinito...Onde estás, senhor Deus?"
À semelhança dos versos do poeta, muitas vozes se ergueram quando aconteceu o 11 de setembro de 2001, para indagar onde estava Deus naquele momento. Por que permitiu que mais de duas mil vidas fossem destroçadas naquela manhã? Por quê?
Poder-se-ia perguntar ainda onde estava Deus quando fomentamos a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
Quando eliminamos seis milhões de judeus, em nome de uma inexistente superioridade ariana.
E quando empreendemos as cruzadas, levando a morte àqueles que qualificávamos como infiéis?
E durante a Inquisição de tanta barbárie?
E todos os dias, onde está Deus?
Onde está Deus quando enganamos nosso irmão? Quando mentimos para conseguir favores que desejamos? Quando desonramos o lar, com o adultério? Quando eliminamos a vida no ventre materno, porque não desejamos o ser em gestação?
Onde está Deus quando deixamos nossos filhos à matroca, sem orientação, porque preferimos a acomodação?
Onde está Deus quando, utilizando o poder que o mundo nos confere, ferimos pessoas, destruímos a honra de outras vidas? Onde está Deus quando levantamos as bandeiras da pena de morte ao nosso irmão? Ou da eutanásia?
Para todas as perguntas, a resposta é a mesma: Deus está dentro de nós, dentro de cada criatura.
Soberanamente sábio, criou-nos a todos iguais, partindo de um mesmo ponto de simplicidade e ignorância.
Criou os mundos para que neles trabalhássemos, utilizássemos nossas forças e crescêssemos em intelecto e moral.
A ninguém concedeu privilégios. A todos concedeu o livre-arbítrio, com a conseqüente Lei de Causa e Efeito.
Estabeleceu que a cada um será dado conforme as suas obras e que todos deverão chegar ao mesmo destino, não importa quanto demore: a perfeição.
Ele nos permite a livre semeadura, mas estabelece que a colheita seja obrigatória. Por isso, uns semeiam ventos e colhem tempestades. Outros lançam ao solo as sementes da bondade, do bem e alcançam felicidade.
Uns estão semeando hoje. Outros tantos estão realizando a colheita das bênçãos ou das desgraças que se permitiram semear. Conhecedor das fragilidades de Seus filhos, aguarda que cada um desperte, a seu tempo, cansado das dores que para si mesmo conseguiu. Portanto, não indague onde está Deus, quando você contemple a injustiça. Trabalhe pela justiça. Não pergunte onde está Deus, quando observe a violência. Semeie a paz. Não questione onde está Deus quando a miséria campeia. Utilize seus recursos para semear riquezas. Enfim, onde quer que você esteja, lembre que Deus está em você e com você. E espera que você seja o Seu mensageiro de bênçãos, onde se encontre. Pense nisso. Pense agora e comece a demonstrar ao mundo o Deus que existe em sua intimidade.
Texto da Redação do Momento Espírita.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
É MERA COINCIDÊNCIA
Há algum tempo passei por uma nova experiência em minha vida. O famigerado, temido e assustador TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Acredito que não só naquela época como atualmente todos os cursos superiores possuem esta norma, que considero absurda, para não dizer outra palavra, a qual coincidentemente rima com esta citada.
Vi muitos TCCs (desde o primeiro ano de “facu”, fomos quase que obrigados a assistir algumas verdadeiras comédias) durante minha graduação e constatei que alguns deles foram avaliados de forma nada correta. De modo algum mereciam a nota que lhes fora dada. Teve um que ninguém acreditou na nota que uma acadêmica ganhou (nem ela própria acreditou), pois a dita cuja ria durante a apresentação e muitas vezes esquecia do que ia falar, percebendo aí que ela não havia se preparada ou preparou-se muito pouco e o pior, estava ali debochando de todos os presentes, incluindo os membros da “digníssima” banca de avaliação.
Sabe-se que o TCC é realizado no último ano de um curso superior. Talvez o pior ano de todo curso, pois é um período que é acumulado de tudo que se possa imaginar, desde estudar para as provas, fazer trabalhos, estudar para o dito TCC, trabalhar (pois alguns acadêmicos necessitam labutar)... E como o tempo não pára o meu “grande dia chegou”. Era outubro, alguns dias antes de meu aniversário. Não me lembro direito mas, acredito que não tinha passado dos 40 – não é só jovem que faz curso superior - (na verdade quero esquecer deste dia.... rssss, logo vocês ficarão sabendo o porquê de querer esquecer)...
Estas foram algumas de minhas palavras finais no TCC/relatório de estágio que realizei há algum tempo:
“(...)
Se o presente estágio tivesse sido realizado somente na esta “série” do ensino médio seria um grande estímulo para a carreira do magistério para qualquer estagiário, devido ao comportamento exemplar dos alunos na sala de aula.
(...) percebi, no decorrer desses quatro anos, que em algumas séries existem os alunos modelo e outros que poderiam melhorar, se tivessem mais interesse pelos estudos, para estes talvez houvesse a necessidade de serem, de alguma forma, melhor trabalhados. A diferença mais gritante é que certos alunos perderam o respeito para com o professor: o professor em plena sala de aula, explicando a matéria e alunos com conversa paralela, saindo de seus lugares e indo tratar assuntos fúteis com seus colegas. Para estes a escola deveria agir com mais rigor. Mas este fato não ocorre somente com alunos do ensino fundamental e médio. Podemos encontrar estes “tipos” nas salas de estabelecimentos de 3º grau também... Essa falta de respeito (aluno-professor) sempre houve, mas nos dias de hoje ela é assustadora. Há casos bem mais graves que envolvem agressão moral (com palavras) e até agressão física, segundo comentários de professores. Tais agressões não foram constatadas no decorrer do meu estágio.
O estágio foi de valia, permitindo observar algumas transformações no ensino, demonstrando que nada neste mundo permanece estagnado, sempre existindo mudanças, o que significa que daqui a alguns anos novas metamorfoses terão mudado a forma de lecionar, tornando esta missão cada vez mais eficiente.” (...)”
(...)
Penso que muitas das instituições de ensino formadoras de licenciados e que disponibilizam de forma obrigatória duas habilitações sejam quais forem (português/inglês, português/espanhol, português/literatura...), de certa forma estão colaborando para má formação de profissionais. Muitos acadêmicos ingressam interessados em uma ou outra habilitação, dificilmente terão interesse em duas. Se não houvesse esta imposição injusta o acadêmico poderia dedicar-se com mais afinco a matérias que seriam do seu agrado deixando de lado aquelas que lhe são até, quem sabe, desagradáveis.
Estas palavras em minha opinião e na opinião de alguns colegas (alguns destes têm um merecimento do título de licenciado bem maior do que o eu) relataram a nua e crua realidade dos dias de hoje, mas na opinião de 2 membros da banca (a banca era composta por “3 sábios mestres*”) foram palavras pesadas demais, não fui ético. Um deles disse que eu “peguei pesado”. Um único membro ficou imparcial, deu uma de Pôncio Pilatos.
O que mais me surpreendeu em tal situação é que em tempo algum fui alertado pelo meu “mestre*” orientador, de que não poderia escrever tais coisas. E eu tive um orientador!!! Imagine se não tivesse!!! Para mim este orientador não passou de um desorientador. E esta não é uma opinião somente minha. É a opinião da grande parte de ex-alunos deste grande “mestre”.
Não sei até o presente momento o quê quiseram estes “intelectuais” provar, principalmente meu ilustre desorientador. Um elemento que tem a coragem de chegar numa sala de aula com uns 15 minutos de atraso, demorar mais de 30 minutos para fazer uma chamada... Se fosse uma aula de 45 minutos não restariam nada para lecionar... Depois eu que não sou ético!!! Na época quase processei a banca. Falei com dois advogados e expliquei a situação. Ambos foram unânimes em dizer que não faltei com a ética de modo algum. Eles sim faltaram.
Pude constatar que alguns TCCs não mereciam nem nota 3 (três) no entanto tiraram 10. Não que eu quisesse tirar um 10, mas se alguém faltou com a ética não fui eu não!!
Autor desconhecido
27/10/2006
quinta-feira, 13 de março de 2008
DITADURA MILITAR ????
Está aí uma ditadura pior do que aquela que hoje insistem em apelidar de "ditadura militar". Como nos dias de hoje, naquele período fui também um crítico. Não lembro de ter sido perseguido, como insistem em afirmar que era o hábito da época aqueles que, por falta de argumento para uma retórica razoável, apelam sem disfarces para o desvirtuado e corrosivo "ouvi dizer". Que ditadura era aquela que me permitia votar ? Que nunca me proibiu de tomar uma cervejinha num desses bares da vida após as vinte e três horas ? Ou num restaurante de beira de estrada ? Que ditadura era aquela que (eu não fumo) nunca proibiu quem quer que seja de fumar ? Que ditadura era aquela que nunca usou cartão corporativo para as primeiras damas colocarem até botox no rosto ou para outros roubarem milhões de reais do povo brasileiro ? Vi, sim, perseguições, porém contra elementos de alta periculosidade à época, como o eram os Zés Dirceus, Zé Genoino, Dilma Rousseof – a Estela – Marco Aurélio Garcia, Diógenes, o assassino do Capitão Schandler, como os que colocaram bombas em lugares públicos, como aquela no aeroporto de Guararapes, cujo resultado foi a morte de gente inocente, ações de subversivos que desejavam implantar no Brasil um regime comunista, e para tal seguiam planos de formar nas selvas o que hoje, na Colômbia, chamam de FARCs. Que ditadura era aquela que permitia que a oposição combatesse o governo, como ocorria com deputados como Ulisses Guimarães, apenas para se citar um nome? Que ditadura era aquela que jamais sequer pensou em proibir a população de usar armas para se defender, como hoje criminosamente pretendem ? Que ditadura era aquela que em nome da democracia, jamais admitiu invasão de propriedades e jamais sustentou bandidos com cestas básicas em acampamentos e jamais impediu a policia de agir, como a ditadura de hoje ? Que ditadura engraçada aquela que chegou a criar até partido de oposição! Curiosa essa democracia de agora, em comparação ao que chamam de "ditadura militar", "democracia que permite que ladrões do dinheiro público continuem ocupando cadeiras no parlamento e cargos no governo e tolera até mesmo um presidente alegar que "não sabia", para fugir de sua responsabilidade para com a causa pública. Que ditadura militar era aquela que jamais deu dinheiro de mão beijada para governantes comunistas, amigos de presidente, como ocorre com a ditadura de hoje e, contra a qual não nos permitem sequer contestação ? Que ditadura era aquela que jamais proibiu a revelação das fuças de bandidos em foto e TV como ocorre na "democracia" de hoje, numa gritante e vergonhosa proteção do meliante, agressor da sociedade ? Escuta telefônica, eis mais uma ação da "democracia" de hoje e proibida à época "daquela ditadura militar". Ah...é verdade...Aquela ditadura proibia casamento de homem com homem, sexo explícito na TV alcançando crianças, proibia a pouca vergonha e não dava folga para corruptos que eram cassados quando prevaricavam, sem permitir que a sociedade fosse punida com a permanência no palco da corrupção dos delinqüentes, que hoje fazem CPIs para tapearam a sociedade e se escalam às mesmas como raposas cuidando do galinheiro. Caetano Veloso está quieto em relação a essa ditadura que hoje aí está. Apostasia de "seu ideal"? À época lançou a música "É proibido proibir". Hoje se cala. O que ajudou a promover, junto com Chico Buarque, Gilberto Gil e outros, está no poder. Que pelo menos altere o nome da música para os dias de hoje para: "É permitido proibir". E que vá se catar.
GRIFE
Seis ônibus, com quarenta pessoas cada um, pararam num restaurante à beira de estrada, para almoço. 240 pessoas ficaram impedidas de tomar uma cervejinha. Eram os passageiros. Conceito de "imbecil" para essa medida lulista é elogio.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
O SACA-ROLHAS DO SENHOR REITOR
O saca-rolhas do senhor reitor
Mauro Chaves
Não, não é a tapioca do ministro, não são os gastos da ex-ministra no free shop, não é a esteira rolante do segurança da filha do presidente, não são os abusos e os desperdícios cometidos pelos detentores dos 11 mil cartões corporativos que poderão ser levantados na CPI dos Cartões - caso gore a grande pizza que governistas e oposicionistas já ensaiavam assar no Congresso -, não são, enfim, os safados locupletamentos que servidores dos Poderes Públicos fazem, com o dinheiro dos contribuintes, que hão de permanecer, de ora em diante, como um marco histórico da falência moral de uma sociedade. O marco histórico dessa falência é o saca-rolhas do reitor da Universidade de Brasília (UnB), que custou aos contribuintes mais do que dois salários mínimos. Pois nesse saca-rolhas de R$ 859 está simbolizada, mais do que o despudorado desperdício de dinheiro público em futilidades privadas, a criminosa fraude educacional brasileira, que consiste em retirar recursos da Educação e da Ciência para sustentar a pequenez das vaidades pseudo-acadêmicas e pseudocientíficas.
Quem assistiu, no Jornal Nacional, à entrevista dada pelo reitor da UnB, Timothy Mulholland, só não ficou perplexo e estarrecido com o completo desmoronamento moral da Universidade, no Brasil - a ponto de permitir-se que alguém assim exerça o cargo de reitor -, se desistiu, de vez, de qualquer escrúpulo em relação à "coisa pública". O reitor, cuja serenidade de semblante, enquanto proferia suas justificativas absurdas, já significava um insulto à inteligência da sociedade brasileira, sem dúvida expressou ali todo o desrespeito, toda a arrogância, toda a insensibilidade e toda a irresponsabilidade dos que não dão importância alguma ao valor do dinheiro arrecadado dos cidadãos prestantes - muito menos ao que é subtraído da Educação e da pesquisa científica para escoar pelo ralo da futilidade, num país em que a situação da Educação é a verdadeira tragédia nacional.
Foi com expressão fisionômica própria da tranqüilidade dos justos que o magnífico reitor justificou os gastos de R$ 475 mil (segundo o Ministério Público) da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) apenas na decoração de seu apartamento. Essa verba pública pagou, além de móveis e utensílios luxuosos, três latas de lixo ao preço de quase R$ 1 mil (cada) e o saca-rolhas de mais de dois salários. Disse o magnífico: "É claro que havia uma linha estética, não se mobília (sic) uma casa de qualquer maneira (sic). Aquilo foi feito propositadamente com uma finalidade institucional... (a decoração) foi montada institucionalmente", aduziu o magnífico, do alto da sua institucionalidade.
As principais finalidades da Finatec, entidade mantida pela UnB, são "a promoção e o apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico, a transferência de tecnologia, a pós-graduação e a pesquisa". Quer dizer, então, que, para apoiar e desenvolver a ciência e a tecnologia brasileira é necessário o dinheiro público pagar latas de lixo e saca-rolhas tão caros? Disse o reitor que a função "institucional" de seu apartamento é a de receber professores e cientistas. Será que para o aperfeiçoamento do diálogo entre pessoas dedicadas ao estudo, à reflexão e à pesquisa científica é necessário o uso de um saca-rolhas tão valioso? Ora, mesmo que o conhecimento, entre essas pessoas, estivesse de alguma forma arrolhado, certamente esse utensílio doméstico não haveria de ser o instrumento mais adequado para destampá-lo.
Na defesa da "institucionalidade" da decoração residencial do magnífico é invocada a Resolução nº 001/98 do Conselho de Administração da UnB, que daria plena autorização legal para aqueles gastos. Isso significa que os ilustres membros daquele conselho, professores e cientistas respeitáveis, estão endossando, plenamente, a aplicação, do dinheiro público destinado à promoção e apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico, à pós-graduação e à pesquisa, na compra de três cestos de lixo de R$1 mil (cada) e de um saca-rolhas de R$ 849 reais - para que se respeite a "linha estética com que se mobília (sic) uma casa". E ainda não se viu, da parte de titulares e próceres das Universidades brasileiras, algum repúdio formal a essa interpretação axiológica do magnífico de Brasília, o que faz supor que seja mais generalizada do que se imaginava essa "ética" da "estética" acadêmica cabocla, adotada pelo magnífico brasiliense.Bem que os estudantes universitários brasileiros poderiam criar uma "Ordem do Saca-Rolhas", destinada a "premiar", com uma réplica do sugestivo utensílio, todos os magníficos reitores e dirigentes universitários que, a exemplo do senhor Timoty Mulholland, utilizassem recursos da educação e da pesquisa científica em frivolidades. E o fato de o senhor Mulholland ter se mudado do apartamento 603 do edifício Imperial Quartz, comunicando em nota ter determinado "que o imóvel seja reservado, exclusivamente, para atividades de representação da universidade", leva a algumas indagações, tais como: representação da universidade perante quem? Serão a decoração com móveis luxuosos e os utensílios de preços insultuosos que haverão de dar mais prestígio, mais respeito, mais credibilidade aos docentes daquela instituição de ensino e à qualidade de sua pesquisa científica? Será que os reitores e os administradores universitários aproveitarão aquele sofisticado ambiente para fazer comparações, como, por exemplo, sobre quem possui um saca-rolhas mais valioso?
Mauro Chaves é jornalista, advogado, escritor, administrador de empresas e pintor. E-mail:mauro.chaves@attglobal.net
Fonte: http://www.direitoderesistencia.weblogger.terra.com.br/index.htm
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
SE ALGUÉM LHE BLOQUEAR
Lembre-se da sabedoria da água: A água nunca discute com seus obstáculos,mas os contorna.
Quando alguém o ofender ou frustrar, você é a água e a pessoa que o feriu éo obstáculo! Contorne-o sem discutir.
Aprenda a amar sem esperar muito dos outros" .
Augusto Cury