quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Ana, a Extraterrestre

ANA, A EXTRATERRESTRE

Para lembrar e fazer um download da música: ANA A EXTRATERRESTRE, de Piu Piu de Marapendi, click no link abaixo:

http://www.divshare.com/download/1105511-345

Fez sucesso, nos anos 80!!! Melhor que muitas que existem nos dias de hoje.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

O NOME DELA É WALDEMAR

Quem viveu na época da Blitz e o estouro de "você não soube me amar" deve lembrar desta paródia à canção em questão, criada pelo radialista Romilson Luiz (o Piu Piu) e seu chapa Sandoval (o "Waldemar"). Ouça AQUI e lembre: "O NOME DELA É WALDEMAAAAAAAAR"...


Eu hoje vou-me dar bem



Aí malandragem Sabe dessas noites que tu sai de casa, sozinho de madrugada igual a um bezerro desmamado, com uma mão na frente e outra atrás, pensando naquela gatinha que te deu um tremendo fora?

E aí de repente, gente boa, tu vê a menina na esquina, sozinha, dando a maior sopa, mó bobeira e aí quando tu vai se esticando, meu irmão pinta o maior camburão na jogada fazendo a maior blitz, meu irmão

E os hômi cai cima: - Aí malandragem, documento, mão pra cima! E tu mete a mão no bolso e não tem os documentos Aí e os homem vem com aquela conversa mole não E tu acaba tendo que pagar a cervejinha, meu irmão

E aí eles te deixam ir embora Que felicidade Que felicidade Que felicidade Que felicidade, gente boa

E aí­ então você vai se chegando pra gatinha cheio de segundas intenções e solta uma tremenda cascata em cima dela: - Aí­ meu amorzinho, o negócio é o seguinte, vamo lá pro Baixo Lebron E ela aceita, gente boa! Aí tu leva ela praquele barzinho, né

Chega lá, tu cheio de firula puxa a cadeirinha e manda ela sentar - Muito obrigada! Aí chega o garçom, gente boa, aquele cara vestido igual um pingüim de branco e preto e ela joga uma tremenda cascata em cima dele: - Garçom, traz uma porção de batata frita? - Que batata frita o quê, gente boa? Tá achando que meu dinheiro é o quê? É capim? Aí garçom, o negócio é o seguinte, traz um churrasquinho aí, pode ser de gato, de preferência de gato siamês. - Ai amor, churrasquinho de gato? - Churrasquinho de gato sim, gente boa. Por quê? Tu tem alguma coisa contra os felinos? - Amor, então paga um chope? - Que chope o quê, gente boa? Aí, garçom, o negócio é o seguinte: traz cachaça! - Paga um chope! - Cachaça!! - Ah, paga um chope... - Cachaça, meu irmão!! - Paga um chope! - Cachaça!! - Chopp!! - Ok, ok, você venceu... Garçom, traz cachaça, falou? O negócio é o seguinte, não dá ouvido a essa mulher não que ela é maluca, tá legal?

Eu hoje vou me dar bem Eu hoje vou me dar bem Eu hoje vou me dar bem Eu hoje vou me dar beeeeem...

Aí nós ficamos ali né, meu irmão, jogando conversa fora né, E todo mundo que passava dizia que a gente era um casal e coisa e tal sensacional, gente fina, valeu irmão

E como a mulher falava palavrão, gente boa!! Que coisa feia... A mulher falava com a boca cheia de comida e cuspia no chão...

Mas no começo tudo era lindo e maravilhoso, né Mas de repente, meu irmão, caiu um tremendo temporal Mas mesmo embaixo d'água o nosso amor era mais gostoso...

Aí o garçom trouxe a conta... - Aí otário, paga aí! Aí gente boa, a mulher enlouqueceu Ela dizia que quem pagava a conta era eu Eu dizia que quem pagava a conta era ela E ela dizia que quem pagava a conta era eu

Aí eu falei: - Aí, o negócio é o seguinte, sujou, morô? Eu não tenho dinheiro não! - Não tem dinheiro? Não é possível... Não tem dinheiro? E o que que é isso aí no seu bolso? - Nada, nada, nada, nada! Sai fora, gente boa! Sai fora!

Eu hoje vou me dar bem Eu hoje vou me dar bem Eu hoje vou me dar bem Eu hoje vou me dar beeeeem...

Aí meu irmão, daí arrumamos uma tremenda confusão ali no botequim e saímos sem pagar, morô?

Aí ficamos passeando ali pelas areias de Copacabana, né E eu pensando cá comigo: - É o seguinte... Esse brotinho, gente boa, é muito bonitinho, morô? Eu acho que eu vou me amarrar...

Aí eu falei assim pro brotinho: - Brotinho, o negócio é o seguinte, vem cá, amorzinho. Nós estamos aqui a uma porção de tempo né, se beijando e coisa e tal e eu ainda não tive tempo de perguntar qualé o seu nomezinho. Qual é, hein? - Meu nome é Valdemar Ferreira. - O que, gente boa? Valdemar, meu irmão?! - Valdemar, Valdemar Ferreira! - Não faz isso comigo não, gente boa! - Valdemar... - Polícia!! Polícia!! Aí, segura o malandro aqui, gente boa, tá me assaltando! Polícia! Polícia!! - Que isso, Piu Piu? Dá um beijinho aqui! - Polícia!! Polícia!! Segura aqui o malandro!!

O nome dela é Valdemar (vem casar comigo, Piu Piu! O nome dela é Valdemar (me dá um beijinho aqui, Piu Piu...)

O nome dela é Valdemar O nome dela é Valdemaaaaaaaaar O nome dela é Valdemar (que bobeira mermão...)

Piu Piu de Marapendi

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

PAÍS MEDÍOCRE

A expressão “post hoc ergo propter hoc” - que significa “depois disso, logo por causa disso” - foi considerada válida durante séculos, apesar de ser uma falácia lógica, porque os fatos que se sucedem no tempo não são conseqüência necessária dos que os antecedem. Se fosse válida, deveríamos dizer que o Brasil é um país medíocre porque findou a monarquia e interrompeu o ciclo de mais de 40 anos de progresso e ordem que antecedeu a Proclamação da República, caracterizado pela honestidade dos dirigentes na condução dos interesses da Nação.

É, todavia, difícil compreender por que, até o fim do reinado de Pedro II, o Brasil era um país mais promissor que os EUA, mais importante que a China, a Índia, o Japão, a Coréia e quase todos os países europeus - de onde vieram muitos imigrantes - e hoje ocorre o oposto: o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA é cerca de 13 vezes maior que o nosso e essa nação possui o maior poderio científico, tecnológico, econômico e militar do planeta; a Coréia do Sul, há 40 anos, era um dos países mais atrasados do mundo e hoje é mais desenvolvido que o nosso. No Brasil, após 118 anos, o regime republicano mantém uma legião de analfabetos, oferece educação da pior qualidade e exames feitos por instituições internacionais comprovam que seus alunos se classificam entre os mais despreparados do mundo. Os sucessivos governos republicanos não foram capazes de resolver as questões mais elementares de educação, saúde, transporte, saneamento e segurança.

Custa a acreditar que a República tenha sido instituída de forma provisória, apoiada por um partido que tinha apenas dois deputados e que o decreto de sua criação estabeleceu: “Art. 1º - Fica proclamada provisoriamente e decretada como forma de governo da nação brasileira a República Federativa.” Sem ironia e com respeito ao personagem, convém lembrar que o maior responsável pela queda da monarquia foi o diretor de uma escola de cegos. A condição provisória durou até 1993, quando um plebiscito confirmou o regime republicano, a respeito do qual Ruy Barbosa afirmou: “O mal gravíssimo e irremediável das instituições republicanas consiste em deixar exposto à ilimitada concorrência das ambições menos dignas o primeiro lugar do Estado e, desta sorte, o condenar a ser ocupado, em regra, pela mediocridade.”

Desiludido com o regime republicano, Ruy pronunciou a famosa frase no Senado, em 17/12/1914: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Passados 118 anos da Proclamação, o legado republicano é essa nação pobre, com uma legião de analfabetos, doentes e inválidos, com criminalidade infrene e miséria generalizada; um sistema educacional vergonhoso, a agricultura em permanentes sobressaltos, a indústria pouco competitiva e perdendo espaços para países emergentes. Não tem estradas, ferrovias, hidrovias e navegação de cabotagem e suas Forças Armadas estão à míngua. Mas nesse mesmo período, e apesar das duas guerras mundiais que quase os dizimaram, o Japão e a Europa passaram a apresentar índices de desenvolvimento muito superiores aos nossos.

Sempre aguardando a confirmação do vaticínio de Stephan Zweig, que garantiu ser este o “país do futuro”, o Brasil espera o dia de amanhã e vive à procura de quimeras, a última das quais é inundar o planeta com etanol. Entretanto, talvez por ignorância, deixou de construir os reatores nucleares previstos há três decênios e que supririam a energia que faltará nos próximos anos, sem a qual não haverá crescimento. As reformas se repetem, como se leis e decretos bastassem para resolver problemas. “Corruptissima re publica plurimae leges”, lembrou Tácito - ou, quanto mais corrupta é a República, mais leis ela possui. Qual é o resultado da reforma da educação do governo passado, que instituiu a “década da educação” e criou a biblioteca básica para o primeiro e o segundo graus, que não tinha livros de Matemática, Física, Química, Biologia e Geociências?

Os recentes episódios envolvendo ocupantes de cargos no Executivo e no Legislativo, denunciados por corrupção e delitos diversos, enxovalham a Nação, expõem-nos à execração pública, ao ridículo internacional e nos elegeram valhacouto de megatraficantes e bandidos de todos os matizes. Esses graves desvios de conduta, que não existem apenas na órbita federal e refletem a decomposição moral e ética generalizada, são conseqüência natural da falência da educação, da incompetência, do descaso e da inoperância de órgãos públicos e dos maus exemplos de integrantes das classes dirigentes.

As reformas do ensino são feitas sem critério e os cursos de Direito e Medicina proliferam atendendo a interesses políticos e financeiros; o governo federal cria universidades sem necessidade real e sempre sem contar com professores capazes disponíveis e infra-estrutura adequada; os alunos do ensino fundamental são submetidos a uma pletora de disciplinas ornamentais, supérfluas e até inúteis, mas nem conseguem falar e escrever de forma compreensível. O desastre é generalizado.

Há muito tempo, entretanto, as escolas ensinavam o que era necessário à formação intelectual e profissional e nos incutiam valores morais e éticos permanentes; nessa ocasião, ensinavam-nos Latim e líamos os textos menos difíceis, o livro das Metamorfoses de Publius Ovidius Naso, por exemplo, que tanto tem que ver com os dias de hoje nesta Terra dos Papagaios: “Vivitur ex rapto; non hospes...”, ou seja, “vive-se do roubo; amigos não estavam seguros com amigos, nem parentes com parentes e a bondade era rara entre irmãos...”

Pobre Brasil.


José Carlos AzevedoO Estado de S.Paulo

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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

A VISÃO DE CADA UM

Dois homens, muito enfermos, ocupavam uma mesma enfermaria em um grande hospital. Sua única comunicação com o mundo de fora era uma janela. Um deles tinha a sua cama perto da janela e, todos os dias, tinha permissão para se sentar em sua cama, por algumas horas. Tudo como parte do tratamento dos pulmões. O outro, cuja cama ficava no lado oposto do pequeno cômodo ficava o dia todo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado sentado, ele passava a descrever para o companheiro de quarto o que havia lá fora. Falava do grande parque, cheio de grama verde, de árvores frondosas e flores mais além, em canteiros bem cuidados. Descrevia o lago, onde havia patos e cisnes. Falava das crianças que jogavam migalhas de pão para as aves, e dos barcos de brinquedo que coloriam as tardes de verão. Falava dos casais de namorados que passeavam de mãos dadas entre as árvores, dos jogos de bola muito disputados entre a criançada. Dizia que bem além da linha das árvores, ele podia ver um pouco da cidade, o contorno dos altos prédios contra o azul do céu. O homem deitado somente escutava e escutava.

Houve um dia em que ouviu, preocupado, o caso de uma criança que quase caiu no lago, sendo salva a tempo por sua mãe. Num outro dia, a descrição minuciosa foi a respeito dos lindos vestidos das moças que saudavam a primavera em flor. O homem deitado quase podia ver o que o outro descrevia, tantos eram os detalhes e a emoção do companheiro sentado. E, aos poucos, foi se tomando de inveja. Por que somente o outro, que ficava perto da janela, podia ter aquele prazer? Por que ele também não podia ter aquela mesma oportunidade? Enquanto assim pensava, mais se envergonhava e, no entanto, não conseguia evitar que tais pensamentos o atormentassem.

Certa noite, enquanto estava ali olhando para o teto, como sempre, percebeu que o outro começou a passar mal. Acordou tossindo, parecendo sufocar. Com desespero, o botão de emergência foi acionado. As enfermeiras correram. O médico veio. Nova aparelhagem respiratória foi providenciada, mas tudo em vão. O homem morreu.

Pela manhã, seu corpo sem vida foi retirado dali. Então, o homem que permanecia sempre deitado, pediu para que o colocassem na cama do outro, próximo da janela. Logo que assim foi feito e a enfermeira saiu do quarto, ele fez um grande esforço, apoiou-se sobre o cotovelo, na tentativa de se erguer no leito. A dor era intensa mas ele insistiu. Com muita dificuldade, ele olhou pela janela e viu...apenas um enorme, alto e feio muro de pedras nuas.

...............

A vida tem o colorido que a pessoa lhe dá. A paisagem se torna cinzenta ou plena de luz de acordo com as lentes de que se serve a pessoa para olhá-la. Sofrer a enfermidade e se fechar na dor ou enfeitar de vivas cores o quadro que vive, é opção individual. Há os que sofrem pouco e se desesperam, aumentando sua carga de dissabores, com as lentes escuras e sombrias de que se servem para contemplar tudo e todos. Há os que sofrem muito e se dizem tranqüilos, padecendo serenos.

Equipe do site www.momento.com.br, com base em texto homônimo de autoria desconhecida.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

DIGA NÃO NÃO 3


A partir de agora, você começará a ver em propagandas do Governo, das Estatais e outras, algo meio sem sentido, sem anexo, que não se liga nem ao antes nem ao depois, falando vagamente sobre " decida pelo 3 ", "escolha o 3" , "prefira o 3" , "adote o 3" , "siga o 3" . . . Em psicologia, chamamos isso de " mensagem subliminar", isto é, algo aparentemente sem importância e sem sentido, que passa como um relâmpago diante de nossos olhos e de nossas mentes, sem dizer muito claramente a que veio, mas que vai deixando seu rastro e sua marca, lá no fundo, em nosso inconsciente. Essa técnica foi largamente utilizada na 2ª. Grande Guerra, por ambos os lados e servia como preparação e introdução prévia para recados mais explícitos que chegavam mais tarde.

Os publicitários são doutores nessa história da indução subliminar e, creio eu, parece que até existem algumas limitações e balizamentos para a utilização desse recurso, por parte do código de ética da publicidade. . .
Afinal: que história é essa do 3?
Os estrategistas da perpetuação do PT no poder algo que só não vê quem não quer! - já estão sutilmente preparando a grande jogada do 3º. Mandato de seu chefe maior, o presidente Lulla.

A realidade de hoje, não deixa outra alternativa ao PT, nesse seu projeto à la Fidel e à la Hugo Chavez: afinal, quem poderia ser o outro candidato para manter o partido eternamente no poder, como planejam seus líderes? Martha Suplicy, Berzoine, Jacques Wagner, Mercadante? ? ?
São todos extremamente fracos e sem representatividade perante a população brasileira, o que já estaria definindo "a priori" a derrota e o desmoronamento do sonho de continuidade.

Opções de alianças com alguém fora do Partido, tipo Ciro Gomes, Aécio Neves, Nelson Jobim e outros prováveis "aliados", nem pensar: afinal a turma do PT, em qualquer uma dessas opções, ficaria necessariamente em um segundo plano e isso, jamais seria aceito pela militância exclusivista do PT. Nas próximas semanas será realizado um mega encontro dos petistas, onde a palavra chave será a realização de um "Plebiscito restrito-nacional", envolvendo somente o voto dos políticos de plantão no País (governadores, prefeitos, senadores, deputados, vereadores, etc.) aos quais será colocada a opção básica-única:

". . . Você apóia ou concorda com a Emenda Constitucional que permitiria o 3º. Mandato? . . ."
É claro, conhecendo como conhecemos nossos políticos, facilmente "cooptáveis" por favores e emendas do sistema de poder, já sabemos exatamente como será a resposta a esse "plebiscito de araque" . . .

(Lembram-se da votação da Emenda Constitucional promovida por FHC, para a implantação da reeleição?. . .).
Entendeu agora da onde saiu aquela história do " 3"?

Pois é! Preste atenção e você vai ver esse "3" pulando por aí, no rádio, na televisão, nos anúncios de Revistas, etc...
Foi dada a largada para a perpetuação no poder do PT e de seu comandante Lulla, o que eu já havia comentado por várias vezes, naquela "Edições" que você recebia bi-semanalmente! O Banco do Brasil saiu na frente: está circulando sua nova propaganda, bem ao estilo da mais pura mensagem subliminar:

". . . O Planeta é todo seu! Tome 3 atitudes por ele todo dia!"
Engraçado: por que não tomar 5, 10, 20 atitudes para salvar nosso Planeta? Por que somente 3 atitudes? . . .

Na propaganda acima, além do texto, o número 3 aparece em tamanho ampliado na camisa de uma doce menininha com cara de anjo! . . .

Não fique parado! Desde agora, vamos matar no nascedouro essa história do 3!
Converse com seus amigos, comente, opine.

"Diga NÃO ao 3 ! ! !